segunda-feira, 27 de julho de 2015

Por quê?


São quatro maneiras de usarmos a expressão que nos indica ou nos leva a aprofundar o conhecimento. Mas na maioria das vezes nos esquecemos dela. Colocamos nosso esforço em debater quem é o culpado. Quem se pergunta como aquilo foi acontecer? Que motivos levaram o fato a acontecer? Somos assim por quê?
Acontece uma briga entre um casal, uma famosa “DR”. Não significa Doutor não, é a compressão da expressão “Discussão de relacionamento” Geralmente as mulheres são mais afeitas as “DRs”, mas homens costuma não refugar também. Ninguém sabe o por quê? Quem se interessa em saber. O mais fácil é seguir discutindo até que um dos dois consiga implicar ao outro a culpa do que está acontecendo. A busca é por culpados não pela solução.
Enquanto nos focamos no resultado, deixamos de saber o porquê dele existir. Lembro bem que em uma prova de Economia deixar de acertar uma questão por que não desenvolvi corretamente a solução. Acertei o valor final, é verdade, mas por puro acaso. Quantas vezes pode acontecer o acaso?
Falando sobre a vida sugiro um exercício. Aviso que não deve ser muito agradável. O resultado por sua vez poderá ser muito útil. Tome um papel e uma caneta ou se preferir monte uma planilha em seu computador. Construa três colunas e na primeira coloque “debate ou discussão”. Dedique a segunda coluna para “motivo” e na terceira coloque apenas “conclusão”.
Não precisa uma coluna para “culpados”. Se for o caso liste o culpado na coluna “motivo”. Coloque então em cada linha um dos seus problemas e assim os planifique. Se você conseguir que a coluna “motivo” esteja cheia de informações você verá que a coluna “conclusão” será fácil de ser preenchida. Caso contrário...
Enquanto nos dedicamos cada vez mais a colocar mais grades, alarmes, seguranças, muros mais altos... não queremos saber os motivos do aumento da criminalidade. Não nos perguntamos por que em uma sociedade que está mais aberta a realização dos sonhos, veja o caso do carro ou da casa própria, aumenta a sua criminalidade. Por que isso? Ninguém se interessa em saber.
Não se interessar em saber o porquê que as coisas acontecem pode até ser um direito da pessoa, é verdade. Só que ao fazer essa escolha faça sabendo que você terá que o tempo inteiro conviver com uma realidade que só poderá se alterar para pior. `

Para mudar uma realidade a primeira coisa que devemos fazer é conhecê-las e para isso as quatro formas (por que; por quê; porque e porquê) só podem nos ajudar. Use-as!

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