Chegou à hora de aliviar um pouco a tensão! Esta coluna seria mais oportuna na semana passada, mas como anteriormente escrevi demais e acabei ocupando o espaço por duas semanas com o mesmo assunto, o dia dos namorados ficou adiado neste espaço.
Incrível como mesmo o dia dos namorados ganha um aspecto coletivo bastante interessante para mim. Vejam o que me aconteceu no ano passado. Saí com minha companheira para jantar, passamos em vários bares e restaurantes e todos estavam lotados. Em fim conseguimos um lugar em pé no balcão de um tradicional bar pelotense, esperando que uma mesa vagasse. Aí chegou um casal de amigos, um casal hétero, nestes tempos sempre é bom esclarecer. Hehe!
Pois bem, o tempo passava e nada de vagar mesa, decidi então ir até o mezanino do bar para ver se lá havia uma mesa, fiquei olhando e nada. Então percebi que um homem que estava solitário, como que abandonado pela vida, me fez um sinal, me chamou até ele. Pois bem, fui até a mesa dele.
Qual não foi minha surpresa ao ser convidado por ele para sentar-me a sua mesa pois me dissera que já estava de partida. Que sorte! Pensei.
Sentamos então eu, minha companheira e o casal hétero de amigos, ou o certo seria casal de amigos héteros?
A noite do dia dos namorados, que deve ser romântica e principalmente a dois, já contava com cinco pessoas em uma mesa de bar. Que coisa não?
Conversando o nosso “anfitrião” deixou escapar que estava sentado naquela mesa desde 18h e quando nos chegamos ao bar já eram quase 24h, então... Disse ainda que já havia feito companhia a um outro casal, que assim como nós não encontrava mesa para sentar.
O nosso anfitrião era assim como o personagem do conto da sopa de pedra, que convencia as pessoas que faria uma sopa de pedra e para que estas pudessem ver ele fazer a tal sopa, cobrava uma entrada em forma de vegetais das pessoas, assim ele tirava as pedras da água e comia a sopa com os vegetais, ou seja dava um jeito de solucionar a sua fome através de um ardiloso e inocente esquema. Ardiloso pela engenharia e inocente, pois não roubava nada, afinal as pessoas tomavam a sopa junto a ele.
Assim era nosso “anfitrião”. Como não tinha dinheiro para beber, ficou estacionado em uma mesa, ajudava conseguindo lugar e automaticamente consumia junto as pessoas que recém ajudara. Simplesmente fantástico!
E o dia dos namorados de 2008 nunca mais me sairá da memória por este fato inusitado. Mesmo tendo sido, digamos, passado para traz não fiquei nem um pouco irritado ou magoado, uma vez que em um dia destinado ao amor acabei ajudando o próximo e mesmo porque o que me irritou mesmo naquela noite foi andar pela cidade inteira a pé e não achar uma mesa em nenhum restaurante e meu “anfitrião” me resolveu esse problema.
Quem sabe na semana que vem volto a falar de assuntos mais sérios, ou seriam mais chatos? Complexos? Intrincados? Sei lá, veremos.
Para terminar mais este escrito para O MOMENTO, gostaria apenas de dizer que amo muito minha companheira DESIRÉE FRIPP DOS SANTOS. Te amo DESI!
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