“Desde que o “meu” esteja garantido...”
Esta sentença me parece ser, nos dias atuais, o lema da maioria das pessoas.
Não há mais sentido de coletividade. Parece que nos esquecemos de como é ir a um estádio. Todos deveriam ir a estádios pelo menos uma vez na vida. O senso de coletividade experimentado ali não tem equivalente. Só que ao contrário disso nos isolamos em nossas casas e assistimos a tudo pela televisão, internet, facebook...
Quem pensa que tem que estar garantido pensa unicamente em si. Pensa tanto em si que não se dá conta que o que acontece com os outros também lhe afeta. Não se dá conta de que de nada adiante ser comerciante se não existem pessoas com dinheiro para comprar suas mercadorias.
Na política, micro cosmo que habito desde os 10 anos de vida, não é diferente. Alguns não se dão conta (ou seria a maioria?) que de nada adianta estar no Governo se os demais não quiserem que você permaneça lá. De nada adianta fazer o seu trabalho bem feito se não houver uma relação deste com o trabalho dos demais.
No sentido contrário também funciona a mesma lógica. O Eleitor não percebe que elegendo deputados, em sua maioria, de direita são os projetos da direita que irão adiante. Assim o PL 4330, que autoriza a contratação de terceirizados para atividades fins das empresas, foi aprovado na Câmara e segue para o Senado. Mais uma afronta a coletividade. Uma afronta aprovada por pessoas que foram escolhidas por outras que agora sofrem e reclamam de sua própria escolha. Pensaram na coletividade no momento de escolher?
Enfraquecer os partidos políticos, através o voto distrital, é mais um passo rumo ao caminho do individualismo radical que estamos trilhando. O Senador José Serra (PSDB-SP) acaba de apresentar projeto para a escolha de Vereadores, em cidades com mais de 200 mil eleitores, acontecerem neste sistema. Enfraquece os partidos e fortalece as pessoas. Mais uma vez a coletividade sairá derrotada se este projeto for aprovado.
Mas para que fortalecer a coletividade? Perguntariam alguns desavisados. Simples para que o poder esteja pelo menos um pouco mais compartilhado. E, quem ainda não percebeu que nossos maiores problemas são coletivos? Vejam bem, vejo todo mundo conseguindo estudar, adquirir bens, viajar... Mas vejo também parados em engarrafamentos, sofrendo com atendimentos médicos (seja no SUS ou nos Planos de Saúde) ou com a violência urbana e rural. Nossos problemas são coletivos sim.
Cada qual com sua quimera, com sua angustia, pensando só em si! É o processo que vivemos e não nos debruçamos sobre isso. É o processo que o Brasil e os brasileiros constroem, construíram e não mostram arrependimento. Cada um no seu carro, mesmo que o engarrafamento diário mostre que não é a melhor opção. Melhorar o transporte público? Para que se isso iria fortalecer a coletividade.
E os mais sinceros chegam pra gente e dizem: “Não to nem aí, desde que o meu esteja garantido...”
Esta sentença me parece ser, nos dias atuais, o lema da maioria das pessoas.
Não há mais sentido de coletividade. Parece que nos esquecemos de como é ir a um estádio. Todos deveriam ir a estádios pelo menos uma vez na vida. O senso de coletividade experimentado ali não tem equivalente. Só que ao contrário disso nos isolamos em nossas casas e assistimos a tudo pela televisão, internet, facebook...
Quem pensa que tem que estar garantido pensa unicamente em si. Pensa tanto em si que não se dá conta que o que acontece com os outros também lhe afeta. Não se dá conta de que de nada adiante ser comerciante se não existem pessoas com dinheiro para comprar suas mercadorias.
Na política, micro cosmo que habito desde os 10 anos de vida, não é diferente. Alguns não se dão conta (ou seria a maioria?) que de nada adianta estar no Governo se os demais não quiserem que você permaneça lá. De nada adianta fazer o seu trabalho bem feito se não houver uma relação deste com o trabalho dos demais.
No sentido contrário também funciona a mesma lógica. O Eleitor não percebe que elegendo deputados, em sua maioria, de direita são os projetos da direita que irão adiante. Assim o PL 4330, que autoriza a contratação de terceirizados para atividades fins das empresas, foi aprovado na Câmara e segue para o Senado. Mais uma afronta a coletividade. Uma afronta aprovada por pessoas que foram escolhidas por outras que agora sofrem e reclamam de sua própria escolha. Pensaram na coletividade no momento de escolher?
Enfraquecer os partidos políticos, através o voto distrital, é mais um passo rumo ao caminho do individualismo radical que estamos trilhando. O Senador José Serra (PSDB-SP) acaba de apresentar projeto para a escolha de Vereadores, em cidades com mais de 200 mil eleitores, acontecerem neste sistema. Enfraquece os partidos e fortalece as pessoas. Mais uma vez a coletividade sairá derrotada se este projeto for aprovado.
Mas para que fortalecer a coletividade? Perguntariam alguns desavisados. Simples para que o poder esteja pelo menos um pouco mais compartilhado. E, quem ainda não percebeu que nossos maiores problemas são coletivos? Vejam bem, vejo todo mundo conseguindo estudar, adquirir bens, viajar... Mas vejo também parados em engarrafamentos, sofrendo com atendimentos médicos (seja no SUS ou nos Planos de Saúde) ou com a violência urbana e rural. Nossos problemas são coletivos sim.
Cada qual com sua quimera, com sua angustia, pensando só em si! É o processo que vivemos e não nos debruçamos sobre isso. É o processo que o Brasil e os brasileiros constroem, construíram e não mostram arrependimento. Cada um no seu carro, mesmo que o engarrafamento diário mostre que não é a melhor opção. Melhorar o transporte público? Para que se isso iria fortalecer a coletividade.
E os mais sinceros chegam pra gente e dizem: “Não to nem aí, desde que o meu esteja garantido...”
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