O tempo em que todos os partidos rumavam para o centro a fim de conquistar um eleitor que não gostava de posições fortes está chegando ao fim.
Isso é o que mostrou o resultado das urnas em Outubro. Não me refiro apenas a vitória da Presidenta Dilma sobre Aécio por apenas 3%, a menor margem da história (antes havia sido Collor sobre Lula por 6%). Isto não é tão surpreendente visto que são apenas dois que disputam o segundo turno e aí se escolhe o lado.
Se olharmos os mais votados com viés fortemente ideológico de direita temos Heinze; Feliciano e Bolsonaro haveria melhores exemplos?
Pelo lado da esquerda o momento é de avaliação e de novas composições que tendam a dar uma unidade a este campo. É a resposta a ação do outro lado que tenta, ridiculamente, derrubar a Presidenta Dilma. Ciro Gomes e Tarso Genro já fazem esta sinalização.
E por que isso tudo? Por que tudo aquilo que poderia ser feito por consenso já foi feito. A margem para estas ações começa a ficar cada vez menor. O Brasil já não passa fome, quem diz é a ONU. Ótimo então para que seguir gastando em programas sociais? Pergunta a Direita.
O Brasil passa agora a buscar o segundo passo. É como aquele cara que tava na maior pindaíba, arrumou um emprego e depois de sair do SPC agora quer adquirir bens. Quer uma TV LCD, depois um carro, uma casa...
Só que aí temos um problema para resolver: Como fazer isso para todos sem que alguns tenham que abrir mão de alguns privilégios? Não teremos como. Imaginem vocês que em sua casa, somando todas as pessoas que trabalham os ganhos são de Dois Mil Reais. Agora pense que depois de pagar tudo lhe sobrem Mil e Trezentos Reais. Eu sei que não é bem assim que acontece mas é só um exemplo.
Agora esse Mil e Trezentos Reais devem ser divididos entre as pessoas da casa. Se o Pai e a Mão ficarem com Mil, não haverá como os filhos ficarem com quatrocentos. Para que os filhos fiquem com quatrocentos será necessário que os pais deixem de ganhar Cem Reais e admitam ficar apenas com novecentos.
Em uma escala muito maior da no mesmo no Brasil. Se o PIB do Brasil, divididos pelas pessoas que habitam o país, ao qual se dá o nome de PIB PER CAPTA, que é de mais ou menos 11 mil Dólares isso quer dizer que cada vez que uma pessoa ganhar mais que esse valor, outra necessitará ganhar menos, simples assim.
E é isto que começa a acontecer. A margem para se fazer modificações sem mexer nessa questão está se esgotando. Daqui para a frente a disputa será cada vez mais acirrada. De um lado estaremos defendendo uma sociedade mais justa, mais igualitária. De outro estarão os que querem manter as coisas como estão agora ou como eram antes.
De agora em diante veremos eleições, como as de 2014, com posições políticas bem diferentes entre os candidatos. Terminou o império do Centro, agora será lá ou aqui. Direita ou esquerda!
Isso é o que mostrou o resultado das urnas em Outubro. Não me refiro apenas a vitória da Presidenta Dilma sobre Aécio por apenas 3%, a menor margem da história (antes havia sido Collor sobre Lula por 6%). Isto não é tão surpreendente visto que são apenas dois que disputam o segundo turno e aí se escolhe o lado.
Se olharmos os mais votados com viés fortemente ideológico de direita temos Heinze; Feliciano e Bolsonaro haveria melhores exemplos?
Pelo lado da esquerda o momento é de avaliação e de novas composições que tendam a dar uma unidade a este campo. É a resposta a ação do outro lado que tenta, ridiculamente, derrubar a Presidenta Dilma. Ciro Gomes e Tarso Genro já fazem esta sinalização.
E por que isso tudo? Por que tudo aquilo que poderia ser feito por consenso já foi feito. A margem para estas ações começa a ficar cada vez menor. O Brasil já não passa fome, quem diz é a ONU. Ótimo então para que seguir gastando em programas sociais? Pergunta a Direita.
O Brasil passa agora a buscar o segundo passo. É como aquele cara que tava na maior pindaíba, arrumou um emprego e depois de sair do SPC agora quer adquirir bens. Quer uma TV LCD, depois um carro, uma casa...
Só que aí temos um problema para resolver: Como fazer isso para todos sem que alguns tenham que abrir mão de alguns privilégios? Não teremos como. Imaginem vocês que em sua casa, somando todas as pessoas que trabalham os ganhos são de Dois Mil Reais. Agora pense que depois de pagar tudo lhe sobrem Mil e Trezentos Reais. Eu sei que não é bem assim que acontece mas é só um exemplo.
Agora esse Mil e Trezentos Reais devem ser divididos entre as pessoas da casa. Se o Pai e a Mão ficarem com Mil, não haverá como os filhos ficarem com quatrocentos. Para que os filhos fiquem com quatrocentos será necessário que os pais deixem de ganhar Cem Reais e admitam ficar apenas com novecentos.
Em uma escala muito maior da no mesmo no Brasil. Se o PIB do Brasil, divididos pelas pessoas que habitam o país, ao qual se dá o nome de PIB PER CAPTA, que é de mais ou menos 11 mil Dólares isso quer dizer que cada vez que uma pessoa ganhar mais que esse valor, outra necessitará ganhar menos, simples assim.
E é isto que começa a acontecer. A margem para se fazer modificações sem mexer nessa questão está se esgotando. Daqui para a frente a disputa será cada vez mais acirrada. De um lado estaremos defendendo uma sociedade mais justa, mais igualitária. De outro estarão os que querem manter as coisas como estão agora ou como eram antes.
De agora em diante veremos eleições, como as de 2014, com posições políticas bem diferentes entre os candidatos. Terminou o império do Centro, agora será lá ou aqui. Direita ou esquerda!
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