A SÍNDROME DO GALO NOVO DA POLÍTICA DE SANTA VITÓRIA.

Partidos que iniciam tem em geral algumas particularidades. Por vezes começam em amplas alianças e por vezes adotam a postura do galo novo.

Isso pode dar certo ou não, não interessa, mas o fato é que a postura do galo novo irrita geralmente aos adversários.

Para descontrair conto o seguinte causo:

Em um galinheiro qualquer chega um galo novo. Seu primeiro ato é se dirigir ao galo velho, antigo chefe do galinheiro e comunicar que está assumindo seu posto:
-Ô galo Velho, as galinhas agora são minhas!!!
O galo Velho olha para o galo novo, seu imponente adversário e responde:
-Tudo bem, mas me deixa ficar com pelo menos uma.
-Não, nem pensar, as galinhas são minhas agora. Tu és o galo velho, estás atrasado, fora do tempo. Eu sou o novo, o moderno, o eficiente. Por isso são minhas as galinhas.
Diante da negativa o galo velho propõe:
-Então disputamos uma corrida, se eu vencer fico com uma galinha e tu com as restantes. Se tu venceres ficas com todas. Claro que como tu é mais novo tens que me dar uns metros de vantagem na largada.
O galo novo, ciente de sua superioridade sobre o velho galo aceitou o desafio.
Alinharam e partiram correndo. Quando o galo Novo estava quase alcançando o galo Velho escutou-se um estampido. Jazia o galo Novo morto ao chão.
O fazendeiro, dono dos galináceos reclamou para a sua esposa:
-Mas que droga, é quinto galo gay que compro em uma semana.


A impetuosidade do Galo novo, pelo menos neste conto, não deixou que ele visse o quão experiente e esperto era o Galo Velho. Talvez fosse mais interessante procurar mais um galo ou algum grupo de galinhas para juntos derrotarem o Galo Velho. Talvez sim? Talvez não?

E na política de Santa Vitória estão todos aí, tem o Galo Novo, o Galo Velho, o fazendeiro, sua mulher, as galinhas e o galinheiro.

Vocês sabem quem é quem?