Hoje é domingo, em Pelotas chove muito. Espero as 16 horas ansiosamente enquanto isso vamos com mais uma história divertida.
"TAZ" NA RUA
Era verão, estávamos no Hermegildo, eu hospedado na casa de um amigo meu e começamos a jogar cartas, acho que era pontinhos. Fomos sentando e faltou uma cadeira para um dos jogadores. Deu-se um impasse, o que fazer com o que ficou em pé? A resolução do problema foi dada pela própria vítima. As cadeiras do vizinho. Sim, o vizinho que também era nosso amigo tinha o hábito de deixar duas cadeiras na frente de casa e ir para o centro. Dito e feito, uma das cadeiras do nosso amigo vizinho serviu para resolver a questão que emperrava o jogo de cartas.
E a cadeira foi ficando alí, ninguém avisou e a cadeira seguia na casa vizinha.
Certo dia nosso amigo, dono da cadeira, venho participar do jogo de cartas. Sentou-se em sua própria cadeira e falava irritado e batendo no braço da cadeira:
- Tú sabes que me roubaram uma cadeira da minha casa igual a esta!
- É? Perguntamos todos.
- Quem será que me roubou a cadeira?
O Próprio autor da façanha deu-lhe uma dica.
- Quem mais está contigo na tu casa?
Rapidamente, deduzindo ao estilo Sherlock Holmes o dono da cadeira chegou a uma conclusão:
- Só pode ser o Fulano.
Coitado do Fulano, como ele não tinha onde ficar na praia se hospedava na casa do dono da cadeira, afinal eram amigos.
Mas o dono da cadeira não deu chances a Fulano, juntou todas as roupas dele colocou-as do lado de fora da casa, junto a porta, e deixou grudado na porta um bilhete com o seguinte recado.
"TAZ NA RUA", em Português correto seria "Estás na rua", mas em Português de Santa Vitória usamos esta variação.
E para completar a situação, o dono da cadeira foi embora da praia. Foi-se para Santa Vitória!
Fulano ao chegar e se dar de frente com todas as suas roupas na rua, jogadas ao chão, não sabia o que fazer. Juntou tudo e conseguiu abrigo com outro amigo.
Alguns dias depois houve um encontro entre os dois onde não se entenderam de jeito nenhum.
E no final da temporada de verão, lá por Março devolveram-lhe a cadeira.
- Pobre do Fulano, exclamou o dono da cadeira ao saber da verdade.
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