Iniciada a quarentena eleitoral, quando o Secretário de Cultura, Turismo e Desporto de SVP deixou o cargo para candidatar-se a vereador, sofremos três meses de secretários interinos. Digo sofremos, pois o interino é, e não é. Responde normalmente como titular por outra secretaria, e vê-se de repente responsável por algo que lhe cai no colo, sem vontade de sê-lo. E a coisa fica assim: ninguém decide nada. É o limbo, na mais pura acepção de palavra.
Pois semana passada foi nomeado
finalmente, um secretário, a quem estou chamando de “inteirinho’, pois, ao que
parece, temos, finalmente, um secretário inteirinho, ao menos, para a Cultura.
Ou não, pois a Secretaria de Cultura é de Cultura, de Despoto e de Turismo.
Esperemos, que para o bem de todos e felicidade geral da nossa nação, o
secretário atual possa ser inteirinho para todos os importantes assuntos (e tão
díspares, meu deus!) que estão sob sua alçada. Mesmo que só por quatro meses.
Mas vou focar só na Cultura, que
é por onde me atrevo a andar, enxerida que sou. Pois o “inteirinho” me chamou
para conevresar, e de repente me dei conta que, desde o planejamento do
primeiro mandato do Batata sou chamada, vez em quando, por diferentes elementos
do grupo gestor do município, a conversar sobre a Cultura. Mas sabe que há
muito tempo não tinha uma impressão tão boa? Faz tempo que não falava com algum
gestor da Cultura por aqui e me sentia ouvida, e percebia que o que eu dizia
era assimilado, degustado e digerido. Tive a oportunidade de percorrer o Teatro
Independência com ele, apontando problemas já apontados tantas vezes, de
solução simples, indolor e de praticamente nenhum custo. Soluções que foram
prometidas já para a semana que vem, às quais vou acompanhar para ver se foram
implementadas, cobrar e louvar, se for o caso.
E o foyer do Teatro nos foi
cedido para uso, pois nas palavras do “inteirinho”, “o teatro não pode estar
fechado!” Então é assim: vou passar a acompanhar as ações do atual secretário
de Cultura, vamos colaborar com o uso do foyer (logo logo posto aqui a
programação) e mais logo ainda conto mais sobre esta conversa.
P.S.: para quem não sabe, o foyer
é aquela sala que o Teatro tem na frente, no segundo piso, com belas sacadas
que se abrem – ou pelo menos deveriam abrir-se – para a praça.
P.S.2: estive no Teatro com o
secretário durante uma reunião do Conselho Municipal de Cultura que, para
variar, não deu quorum. Falo mais disso outro dia.
P.S.3: espero que tenham reparado
que SEMPRE escrevo Cultura e Teatro assim, com maiúscula no início. Não é por
questões gramaticais. É por respeito, pura e simplesmente.
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