quinta-feira, 24 de maio de 2012

ENTREVISTA: GUI-FON O MÁGICO FALA SOBRE O FESTIVAL FRONTEIRAS MÁGICAS.

O principal organizador do festival fez uma avaliação do festival, falou sobre os apoios que teve para a organização do mesmo e sobre a decepção dos mágicos por não terem podido utilizar o Teatro Independência.

Gui-Fon falou também sobre a outra parte do Festival que foram as inúmeras ações comunitárias, não apenas com apresentações gratuitas mas com oficinas e invasões mágicas em escolas e diversos locais de Santa Vitória do Palmar.

para ver fotos do festival clique aqui

Leia a seguir as 7 perguntas e as respostas que Gui-Fon deu ao nosso blog:



1                    QUAL A AVALIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ DO FESTIVAL FRONTEIRAS MÁGICAS EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO?
O Apoio e incentivo de pessoas como,  Alexandre Gabiatti, Cláudia Schwab, Rubens de Ávilo, LF Mega, Márcio Borges, Denisi,  Joane, Kesian, Volnei, Cesar Bueno, Francisco Milano,  Catapimba, minha esposa Severina Ferreira da Fontoura e muitos outros  que  possibilitaram a nossa caminhada em direção à concretização de mais esse sonho coletivo.
A Participação de inúmeros Mágicos do exterior, de outros estados, do interior do RS e de Porto Alegre, alem dos  de Santa Vitória do Palmar foi espetacular.

São pessoas que abnegadamente doaram seu tempo, disponibilidade e trabalho, para levar alegria e cultura, a locais em que dificilmente poderiam receber um evento do mesmo nível.
O Primeiro a chegar foi o MAGO TAO, de Mendonza Argentina, professor de artes cênicas e de música, em escolas de crianças com pais problema. Ele, além de Mágico e Musico, é malabarista, especializado em “diabolô”, da aulas de KIRIGAMI e ministrou oficinas de clown para a comunidade artística do município e durante os dias do festival foi o coordenador de palco, trabalhando nos bastidores, além de suas apresentações  tanto no palco como nos eventos solidários, no período que antecedeu os shows.
O Segundo a Chegar foi IBIS um mágico que mais que mágico, foi meu braço direito e esquerdo no festival, atuando em tudo e ficando de responsável pela organização, arrumação, coordenando e fazendo a limpeza e muito mais, um amigo “pau para toda obra” por mais de uma semana, pegou no pesado mesmo, além de se apresentar em eventos solidários na semana que antecedeu o evento e também no show de encerramento.
Na madrugada Do día 17 Chega PIN, Fundador do Pináculo Mágico se La Plata, Argentina, Campeão Argentino, Campeão Latino Americano, Membro da RED MASO, Jurado de concursos da FLASOMA (PIN além de ser professor de bioquímica na faculdade de medicina é “médico emergencista”, e saiu de um plantão duplo diretamente para a viagem até aqui),  juntamente com seu assistente Juan Luna, que além de auxiliar PIN, se apresenta com um ato denominado “O Lustra BOTAS”.
(esta terça feira dia 22 se apresentaram na escola Fernando Ferrari, juntamente comigo, e também na “Escola de Samba Barracão”, para a criançada da comunidade.
O Alex Meyer (vice presidente da AMAR)  e a suas esposa  Jaqueline, que também chegaram no dia 17, com seu “carro/outdoor”, se apresentou nas invasões mágicas, divulgações, e desfiles, além de ser a principal atração do festival, com seus números que incluíam apresentações de   grandes ilusões, só possíveis de ser apresentadas em teatros.
A chegada na manhã da sexta dia 18 do Mágico Presto, “O Hellboy da Magia” e do seu filho “Prestinho”, de sete anos, veio complementar grupo que se formou, finalmente chegam o Mágico Mentel, As suas Menteletes Gêmeas e o Mágico Adriano, que apresentaram seus números sensacionais.
Não podemos esquecer a sensacional presença mo HUGO MORAES, mágico do Paraná,
Uma das maiores autoridades em eventos infantis, escultura de balões (globologia), que alem de tudo PE um excelente ventríloquo e amigo de longa data.

Da turma de Mágicos de Santa Vitória do Palmar, membros do Grupo Fronteiras Mágicas, e do NUMA estiveram presentes
O Mágico LOKI (Márcio Borges de Oliveira) que atuou  com seus números de “Magia Extrema”
Kesian Carvalho, se apresentou em dupla com LOKI em  números cômicos que deliciaram a todos.
As duas revelações de Santa vitória do Palmar, para este ano, foram
A Princesa Alexia, de apenas sete anos e seu assistente Volnei, um jovem mágico, promissor, que em breve estará fazendo sucesso com seus números de manipulação, Cartomagia, e outras áreas de tão diversificada arte.
Não podemos esquecer a dedicação do Patrick (do grupo expressão e do NUMA) que juntamente com IBIS cuidaram da “portaria”, ingressos, manutenção do ambiente antes e depois dos espetáculos etc.
De Rio grande Veio o Palhaço BOLAXA, que além de abrilhantar o espetáculo, hora contracenando com Presto, hora atuando como mestre de cerimônias, também ajudou IBIS e Patrick em arrumar o salão, sendo uma pessoa sensacional e incansável, além de uma artista Genial.
Devemos agradecer também à Nara Mãe da Alexia, à Severina minha esposa, à Joane namorada do Kesian, à Denisi esposa do Loki, de estiveram colaborando o tempo todo com o evento
A professora Mara que gentilmente cedeu o salão de eventos da Maçonaria



2                   COMO FOI A PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO?
Apesar de inúmeras entrevistas, de longa duração, em todas emissoras locais, a participação do público foi pequena.
O local em que foi feito o evento,  com pouco mais de 100  pessoas  fica lotado, dando aparência agradável para os mágicos, pois sentem o efeito de “casa cheia”, mas é uma falsa impressão.
O espetáculo de sexta contou com pouquíssimos espectadores.
O de sábado à noite lotou, colocamos mais cadeiras e lotou no domingo à noite.
O espetáculo SOLIDÁRIO, sábado à tarde, para as entidades assistenciais, estava vazio, algumas pessoas que se confundiram e vieram pensando em ser o espetáculo pago, convidamos a entrar e assistir gratuitamente.
O domingo à tarde, espetáculo voltado ao público infantil, também não tinha público, em virtude de um bingo, que ocorreu na mesma data e horário, no ginásio de esportes CARDEAL.

3                    O QUE OS MÁGICOS QUE VIERAM DE FORA ACHARAM DO FESTIVAL E DE NOSSA CIDADE?
Gostaram da cidade, mas não entenderam o que estava ocorrendo com as ruas do centro, em especial os que já haviam estado no festival anterior. Sentiram-se entristecidos, pelo fato do teatro estar com problemas e prometeram divulgar o fato em seus países e estados, para que as autoridades procurem solucionar ou, melhor, evitar que a situação alcance um nível irreversível ou economicamente  inviável, como costuma ocorrer.
Temos recebido inúmeros emails elogiando nosso esforço e o esforço de todos os que participaram da elaboração do evento.
Todos incentivando para não esmorecermos e  solicitando para que iniciemos imediatamnte o trabalho de organizar   o próximo. (Ao contrario da minha família que está furiosa por minha “despesa inútil” e que não leva a reconhecimento nem a nenhum retorno, segundo eles)
Mas tudo isso é valido ao vermos um sorriso de uma criança ou de um adulto, tudo isso é valido quando vemos a alegria e interação de crianças. e adultos do “barracão’, da fundação “Bernardina Arnoni”, ou as da “Escola Fernando Ferrari”, que nunca teriam acesso a nada semelhante. O assombro de ver mágicos bem pertinho, nas ruas, no centro de compras Milano Sul, na Padaria Amanhecer e nas ruas e lojas da cidade.



4                    ACONTECERAM, ALÉM DOS SHOWS, OUTROS TIPOS DE ATIVIDADES?
Durante a semana que antecedeu o festival, o Mago TAO ministrou oficinas de Clown para os membros do NUMA e do Grupo expressão, inclusive para alunos dessas duas entidades.
Também ocorreram apresentações  na quadra do   “Barracão’,  na creche da fundação “Bernardina Arnoni”,  e na “Escola Fernando Ferrari”, que nunca teriam acesso a nada semelhante.
Invasões Mágicas no Mercado Milano, Padaria Amanhecer e por toda cidade e alguns colégios.

5                    QUE TIPO DE APOIO O PODER MUNICIPAL DEU AO FESTIVAL?
Forneceu, gentilmente, os agentes de trânsito, que garantiram a segurança durante os três desfiles efetuados em carro de bombeiro, pelas ruas centrais da cidade.
Atuação impecável e eficiente, em especial na sexta feira, dia 18, em que uma banda de musicas, cedida pelo colégio Manoel Vicente, antecedia o veículo do Mágico Alex Meyer e o veículo dos Bombeiros.

O grande apoio que ocorreu, foi por parte da Padaria Amanhecer, que alimentou Gratuitamente, os Mágicos, que no final de semana  principal  do evento, chegaram a totalizar 20 pessoas, com seus funcionários e proprietários, atendendo sempre com um sorriso nos rostos, por mais  tumultuada que estivesse a padaria, nunca disseram uma palavra de desagrado. (nem sempre é fácil contentar astros internacionais) toda equipe nos aturou e os mágicos retribuíram fazendo o que de melhor fazem, MAGICAS.
Mercado Milano, onde fizemos inúmeras Invasões Mágicas
Canal Dente, que também sempre colabora com as atividades do NUMA
Aos “Azulzinhos” (ou seriam Azuiszinhos”??)   que garantiam a segurança do transito durante os desfiles
O apoio de todos do colégio Manoel Vicente,  foi fundamental para o bom desempenho do evento, inclusive abrilhantando o primeiro desfile com sua maravilhosa banda, permitindo invasões Mágicas, enfim, auxiliando da melhor forma possível para abrilhantar o  festival .

A Brigada militar que reforçou o policiamento na região do local do evento.
E A Corporação Local do Corpo de Bombeiros, que gentilmente participou dos desfiles, engrandecendo com seu “carro bomba” que levou os mágicos em seu desfile pelas ruas principais de nossa cidade, sempre prestativa e atenciosamente.
Pessoas que além de arriscar suas vidas para salvar as vidas de outros cidadãos, se preocupam com a cultura das cidades onde atuam, apoiando de forma sincera um evento como o Festival Fronteiras Mágicas.
O feliz Slogan criado pelo mágico LOKI (Márcio Borges de Oliveira,) nesta edição do festival, foi  posto em prática muito mais do que na anterior, pois inúmeras barreiras foram quebradas pela organização do evento, inúmeros “TABÚS” foram derrubados e paradigmas foram quebrados, novos paradigmas definidos, muitas pontes foram criadas unindo entidades e empresas que realmente sentem prazer em apoiar atividades solidárias e culturais.
Mágicos e clowns de diversas faixas etárias, diversos países, diversos estados, diversos estilos e formação, distintas culturas e etnias, todos unidos em prol das artes cênicas.      


6                    POR QUE O FESTIVAL NÃO ACONTECEU NO TEATRO INDEPENDÊNCIA?
Segundo informes não formais, verbais, o teatro oferecia risco à segurança dos espectadores, fato que não tentamos investigar, ou verificar sua veracidade e acuidade.
Coube aos organizadores do evento a árdua tarefa de encontrar outro local, inclusive, com muito pesar,   tendo de abortar a vinda de uma equipe de mágicos que apresentaria um dos números mais visuais deste festival, por tratar-se de um número que depende da infra estrutura e condições existentes em um teatro .

7                    PARA QUANDO PODEMOS ESPERAR O 3º FESTIVAL FRONTEIRAS MÁGICAS?
Como tudo na Mágica, esta informação é um segredo guardado a sete chaves.

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