PARA PENSAR:

O DISCURSO!

O discurso é uma das principais armas, não apenas do político, mas também do comerciante, dos pais, do professor, do intelectual, do advogado... ou seja, de todos aqueles que tem que convencer.

Defender uma tese, dar uma aula, praticar o ensino familiar ou peticionar frente ao Juiz pedem mais ou menos a mesma coisa, consistência nas idéias, clareza ao colocá-las e ainda mais do que isso, talvez o principal nos dias de hoje, a credibilidade de quem discursa.

Muitas vezes o discurso é bom, mas é desconsiderado por que quem o faz não tem credibilidade. Este fato tem o seu contraponto quando as vezes o que se diz é uma bobagem qualquer, mas ganha peso por que quem falou é uma pessoa importante.

Assim cabe a nós discernir, com as ferramentes que dispusermos qual o discurso que serve e qual não serve.

Para o ano que vem já temos alguns discursos definidos. Quem já está lá, obviamente, dirá que a cidade é uma maravilha. Ressaltarão que nunca estivemos tão bem e por aí afora. Cabe aos que querem chegar lá formar o seu discurso também.

Um discurso para quem quer chegar lá deverá ser ao mesmo tempo, propositivo, crítico, carismático, que fale de uma realidade preocupante e que esta possa ser alterada. De nada adianta prometer soluções que as pessoas sabem, ou tem a certeza, que não poderão ser aplicadas.

Além disso, deve-se observar também a questão de quem o fará. Quem será o portavoz daqueles que querem chegar lá. Como disse antes essa credibilidade pode fazer toda a diferença.

Pelas entrevistas na imprensa falada pude notar que já há grupos com discursos, falo dos que querem chegar lá, porém escutei uma entrevista aonde o entrevistado tinha um bom discurso, mas a cidade não esquece como ele agiu e por isso a credibilidade... De outro lado escutei uma outra entrevista de pessoas com muita credibilidade, mas que ainda não afinaram o seu discurso.

Como disse no início os que lá estão já tem seu discurso e os que lá querem chegar necessitam urgentemente afiná-lo.