sábado, 28 de fevereiro de 2009

TAVA PENSANDO

A MARCA DE UM GOVERNO.

Classificar ações de governo sempre da o que falar. Afinal quando dissemos que um ato ou decisão é bom ou ruim, o fazemos utilizando nosso parâmetro, logo o que é ruim para nós pode ser bom para outros e vice-versa.
Na política a maior arte é convencer os demais que aquilo que é bom para ti é bom também para eles. Desta maneira as coisas podem se alterar ou simplesmente ficar como estão. Não tomar decisão alguma é também uma maneira de decidir e tomar uma decisão muitas vezes custa caro.
O pensamento prático que deve nortear a ação política nunca permite a “capitulação” do argumento do grupo, sob pena de este simplesmente perder força e desaparecer se o fizer. No entanto as idéias não morrem nunca e ao se perpetuarem vão fazendo com que os grupos as aceitem pouco a pouco, mesmo que venham de grupos rivais.
Mas a aceitação, ou não, destas idéias acabam por virar marcas que ficam para a história e cada mandato tem as suas. Tomemos os últimos mandatos do governo estadual do Rio Grande do Sul como exemplo.
O governo Collares ficou marcado pelo Calendário Rotativo.
Argumento a favor: Aumentar o número de vagas sem construir novas escolas.
Argumento contra: Impossível mudar a cultura do gaúcho que determina que os meses de Janeiro e Fevereiro são destinados as férias.
Antônio Britto tem sua lembrança através dos pedágios.
Argumento a favor: A qualidade das estradas será melhor e o estado gastará menos, pois a conservação fica a cargo das concessionárias.
Argumento contra: Já existem impostos para manter as estradas e não há necessidade de se cobrar a mais por isso.
Olívio Dutra tem sua passagem marcada pela desistência da Ford de abrir uma fábrica no RS.
Argumento a favor: O estado não deve bancar uma empresa privada através de incentivos fiscais e empréstimos que chegam a 250 milhões de Reais.
Argumento contra: A saída da Ford gera a perda de inúmeros empregos diretos e indiretos e sua permanência no RS transformaria a região onde ela se instalaria.
Já Germano Rigotto terá sua passagem lembrada pelo “Tarifasso”.
Argumento a favor: O aumento do ICMS equilibrará as contas do Estado, fazendo com que haja recursos para investimento.
Argumento contra: Mais uma alta de impostos que se mostra inútil e onerosa a população.
Em tempo, o Calendário Rotativo acabou, os pedágios estão aí até hoje, a Ford foi para a Bahia e o tarifaço acabou no dia em que Rigotto terminou seu mandato.
Pergunta: Qual será a lembrança que teremos do Governo Yeda e será boa o ruim?

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